Eu sei que esse é o assunto mais falado da última semana e que
possivelmente muitos de vocês já estão saturados dele, mas nesse período eu fiquei cada dia mais interessada por
Michael Jackson. Não por sua morte, não pela forma como morreu, como será divido seus bens ou quem sabe onde é que ele será enterrado, mas com sua música, sua carreira, sua vida. E sua vida mesmo - não se ele abusou sexualmente de alguma criança, ou se tem acumulado um montante de 500 milhões em dívida... Mas com Michael. Assisti o
documentário chamado "
Vivendo com Michael Jackson" (
Living with Michael Jackson) essa semana - que várias e várias emissoras passaram repetidas vezes e admito que nunca tinha visto - eu nem me interessava tanto por Michael, e
sempre achei que era um coitado que sofria com tanto assédio e que estava quase falido.
Fiquei abismada com o
documentário. Minha mãe sofreu muito com a morte de Michael, afinal ele fez parte de sua infância e
adolescência, mas
Michael pra mim foi sempre Thriller, We are the world, Heal The World e... só. É uma
pena ter realmente conhecido Michael Jackson apenas agora que morreu - assim como outros milhões e milhões de pessoas, pois agora o
cd de Michael e Jackson
Five estão vendendo mais do que água! Admito que entrei hoje nas Lojas Americanas e não resisti a voz do pequeno Michael cantando ABC... Comprei o
DVD Coletânea!
O documentário, apesar de todo sensacionalismo que o repórter de quinta categoria - com toda sinceridade - tenta fazer sobre a figura de Michael Jackson,
deixa claro que perdemos uma criança grande, um incrível pai e um ótimo filho. Fiquei realmente sentida por não tê-lo conhecido antes.
Michael admite ao repórter seu grande amor por
Peter Pan - a criança que nunca cresceu - e lembrou-me o meu amor imenso por esse conto de J. M.
Barrie e a esse fenomenal desejo que TODOS temos da
infância eterna - alguns mais que outros, mas no fundo todos nós já desejamos persistir para sempre jovens.
Por mais besta que essa
idéia possa parecer e por mais que ela já tenha tido uma enorme repercussão com
Elvis,
terei que admitir que após ver tamanho sofrimento de Michael com relação a mídia no documentário, onde ele não consegue nem mesmo passear com seus filhos no zoológico,
eu chego acreditar que sua morte repentina é uma fraude e fruto da necessidade de querer viver - viver mesmo, aproveitar todo seu dinheiro (que após anunciada a sua morte deve ter triplicado), curtir seus filhos, seus bens, a homenagem e o enorme reconhecimento de seus fãs e... Sua eterna infância.
Se eu fosse Michael, faria isso. Enfim, precisava prestar também a minha homenagem a esse pequeno, porque por mais incrível que pareça
estou sentindo um estranho vazio.
Que descanse em paz na Terra do Nunca - ou, se estiver vivo, em seu rancho Neverland.
"Há um lugar em seu coração
E eu sei que ele é o amor
Esse lugar pode ser o mais brilhante amanhã
E se você realmente tentar,
Você irá descobrir que não precisa chorar...
Nesse lugar você irá sentir que não há mágoa ou tristeza."
(Heal The World - Michael Jackson)