quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pizza, pizza, pizza!

As vezes me dá uma vontade desesperadora de comer em algum lugar novo e diferente no final de semana, mas algum lugar que seja além dos fast-foods mais próximos, mais rápidos e mais conhecidos (Mc Donald's, Burger King, Habbibs, etc). Nessas loucuras de bater perna por aí e procurar endereços na internet de lugares inusitados para visitar, andando pela Augusta (Travessa da Av. Paulista em São Paulo) deparei-me com um lugar super supimpa aonde o prato principal era pizza (DEUS!) e os deliciosos pedaços ficavam expostos em um balcão de vidro aguardando a clientela faminta - naquele dia, eu e o meu namorado Raoni. Pizza já é uma delícia, mas confesso que fiquei maravilhada com o lugar - tem um clima legal, pessoas educadas, uma receita de pizza sensacional e um bom preço. Confesso também que quando comi a pizza de chocolate (DEUS!), tive certeza que voltaria no O Pedaço da Pizza com certa frequência.


Na semana passada, visitei a loja localizada no Paraíso e admito que pretendo sempre visitá-la - por mais que a da R. Augusta seja a mais próxima da casa do Raoni e eu tenha que cruzar a Av. Paulista inteira para chegar no Paraíso. O fato é que já presenciei incidentes com relação a higiene (um inseto!) que me desagradou na loja da Augusta, mas a loja do Paraíso além de ser muito mais acolhedora é milhares de vezes mais limpa!

Então, fica a dica do programa: Se estiver em boa companhia, atravesse a Av. Paulista no sentido Paraíso e vá conversando, se divertindo e admirando os enfeites de Natal desse ano, pare no Starbucks (do Shopping Center 3 ou o da Alameda Santos - de esquina com a Alameda Campinas) escolha uma bebida magnífica para acompanhá-lo no decorrer da caminhada e siga em frente até a R. Rafael de Barros (nº 87) - Paraíso! Agora, se você estiver com muita fome e do lado da R. Augusta, experiemente ir na loja da Augusta (nº 1463) mesmo, afinal, antes desse "incidente" cheguei a frequentá-la mais de 5 vezes sem nenhum problema! ;)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Política politicamente incorreta...


Hoje eu conversei com um gaúcho muito bacana. Eu já acho gaúchos bacanas a começar pelo sotaque e acho m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-m-e-n-t-e sedutor quando eles me chamam de ''guria''... Não me perguntem o porquê. (!) Só não gosto de gaúcho bravo ou irritadinho, porque o tom de voz não combina com o sotaque de rouxinol que eles possuem. Enfim, em determinada parte da conversa ele me disse: ''...Se você quer realmente conhecer alguém, dê poder à ela... Você a conhecerá profundamente!'' e óbviamente eu soltei um ''Compreendo.'' - porque esse é o meu trabalho! - mas depois fiquei remoendo o que ele disse e essa frase me remeteu a dois fatos; o primeiro foi ao ''Senhor dos Anéis'', quando logo no início do filme ''A Sociedade do Anel'' a querida e sábia Galadriel, interpretada por Cate Blanchett , diz:

''O Anel passou a Isildur que teve essa chance única de destruir o mal para sempre... Mas o coração do homem é facilmente corrompido."

Depois me lembrou uma reportagem que vi hoje, que falava da publicação de novos 468 atos secretos em boletins administrativos da rede de intranet do Senado, e tratava de atos que identificavam aumento de salários com pagamento retroativo para servidores.
Sinceramente, eu não curto política - e fazer História não significa que devo gostar de política - e por mais que eu acredite que esses tipos de frases são frases e conceitos deterministas, eu não tenho como negá-los de imediato, embora não concorde 100%. Acredito que o capital possa gerar muitos tipos de mudanças no comportamento e, principalmente, mudanças de vida - e quem é que não quer viver bem? O problema do PODER e, para ser mais específica, do campo político é que ao invés das pessoas ficarem indignadas com o que assistem pela televisão e desejarem que pessoas honestas e sábias ocupem esse tipo de cargo público, elas desejam ocupar o lugar de muitos deles - e não para fazer algo JUSTO, mas para burlar as normas e receber benefícios de formas ilegais e abusivas e, claro, viver bem sem fazer nada e a custa de todos! Esse é o real problema dos dias atuais: O querer trocar de lugar para fazer a mesma coisa! O problema é a indignação e o sentimento de injustiça, não por assistir atos que são contra a ética e a moral civil, mas é por revoltar-se porque não consegue participar de um esquema tão PRÁTICO para ter acesso ao capital, ao montante, aos bens e a vida boa! Logo, ao invés de criticar os senadores/governadores/prefeitos/políticos, eu prefiro criticar as pessoas que os colocaram no poder, as pessoas que desejam um mensalão, as pessoas que tentam de qualquer forma arrumar um cargo público e/ou político não com o intuito de exercer a sua função, mas com o intuito de se aproveitar das regalias que são oferecidas para quem ocupa o cargo...

...E é claro que não estou defendendo nenhum político, sim?

''O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções.'' (K. Marx)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A criação do Mini Man

Trabalhei com o livro ''O Homem No Teto'' na sétima série, e uma vez ou outra ainda tento ler o final do livro. Gosto muito das imagens do Jules Feiffer, pois elas são extremamente... Simples para transmitir algo em especial. Por mais que ele seja cartunista, ao ler suas tiras fica explícito que seus ''rabiscos'' viram meras ilustrações - no verdadeiro sentido da palavra. A primeira vez que peguei esse livro nas mãos tinha 13 anos e agora tenho 20 nas costas... O tempo voa.

"...O dever de casa ficou para depois. Jimmy precisava de um novo herói. Um herói não maculado pelo julgamento de Lisi e do Pai. Um herói que não era pra ser visto por eles nunca. Ou, se os vissem daqui a uns cinqüenta anos mais ou menos, depois de Jimmy estar velho e quem sabe já ter morrido, eles então pensariam: "Se tivéssemos podido saber quando ele tinha dez anos e meio que era capaz de criar um herói assim!".
Jimmy tentou de tudo, nada funcionava. Foi se sentindo cada vez pior, minúsculo e inútil. Chateado e sem nada melhor para fazer, Jimmy desenhou-se a si mesmo minúsculo e inútil. Uma lâmpada acendeu-se na sua cabeça como acontece nos quadrinhos quando um personagem tem uma idéia. Acrescentou uma máscara negra e uma capa a seu personagem minúsculo e inútil. O resultado deixava a desejar..." {FEIFFER, Jules. O Homem No Teto, página 23. }



Créditos das imagens: Jules Feiffer.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Folga na sexta-feira, noite livre na quinta-feira...


Fumaça. Álcool. Som. Álcool. Fumaça. Som. Fumaça. Som.
Som. Pessoas. Álcool. Pessoas. Fumaça. Pessoas. Som. Pessoas.
Luz vermelha. (Som). Luz Azul. (Som). Luz Branca. (Som).
Luz Azul. (Som). Luz Branca. (Som). Luz Vermelha. (Som).
Fumaça. Som. Cigarro. Som. Fumaça. Som. Cigarro. Som.
Barulho (Som). Energia (Som). Brigas (Som).
Risadas (Som). Dinheiro (Som). Luxúria (Som).
Som. Pessoas. Álcool. Pessoas. Fumaça. Pessoas. Som. Pessoas.
Noite. Noite. Noite. Noite. Noite. Noite. Noite. Noite. Noite. Noite.
Luz vermelha. (Som). Luz Azul. (Som). Luz Branca. (Som).
Barulho (Som). Energia (Som). Brigas (Som).
Risadas (Som). Dinheiro (Som). Luxúria (Som).
Fumaça. Álcool. Som. Álcool. Fumaça. Som. Fumaça. Som.

Preciso explicar?
Por mais que o motivo de ter ido a um lugar como esse tenha sido pelo meu lado menina,
acho que estou ficando um pouco... velha, para isso.

Será?

P,s. Não bebo e não fumo, mas cheguei em casa sem voz, sem audição, cheirando a cigarro e a bebida com álcool.
Obs. Créditos da imagem: Nippojovem.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Starbucks Coffee

Esse post é dedicado a minha VONTADE... Sabe quando dá aquela VONTADE louca de fazer/querer algo/alguém? Hoje, trabalhando, deu-me uma enorme vontade de tomar um café. Não qualquer café, mas um capuccino do Starbucks. Como não consegui saciar a VONTADE, logo, dedico a ela - minha vontade - esse post. (!!!)
Lembro-me perfeitamente que sempre que passei na frente de um Starbucks na minha vida, eu sempre critiquei. Para mim a loja de café americanizado não passa(va) de uma tentativa de ser aquilo que você não e/ou tentar parecer cult e cool - tomando café e levando seu laptop para dar uma voltinha na loja, ou então sentar-se para desenhar roupas e deixar estampado na sua cara que você é ainda mais COOL que todo mundo porque além de ir no Starbucks, além de tomar café AMERICANIZADO tu ainda faz MODA! (Baseado em fatos reais, hã?)
Sou meio suspeita pra falar de café, porque o único café que eu tomo é com leite - nada de café preto no meu copo! Se tiver gelado, melhor ainda!
Estava acostumada com o magnífico Frappé de Café do Mc Café e com o café com leite do meu trabalho - servido entre uma pausa e outra... Porém esses dias eu não estava com vontade de tomar café, mas chá! Uma IMENSA vontade de sair, sentar, conversar com meu namorado e tomar um chá mate ENORME! Como já era tarde, questionei-o sobre a existência de chá no Starbucks e ele afirmou que era comercializado chá em grandes copos de papel também. Óbviamente me deliciei no Starbucks da Alameda Santos com um maravilhoso chá mate... O caso é que tomei gosto pela coisa. Não pelo chá, mas pelo ocorrido.
Tomei prazer em sentar-me nas cadeirinhas, compartilhar daquele local - planejado para nos trazer uma sensação de ''lar'', conforto, comodidade e o sentimento de ser fora do comum (!!!) - com meu namorado... Quis ir de novo.
No dia seguinte voltei lá para tomar café. Como já disse, só gosto de LEITE COM CAFÉ (não me venha com 2 litros de café para 1 gota de leite...) então meu namorado me recomendou o Capuccino. Deixei claro que pra mim chocolate e café não combinam - a menos que seja aquela MARAVILHOSA calda de chocolate que enfeita o copo do Frappé de Café no Mc Café! - e ele deixou claro que o capuccino comercializado no Starbucks é o capuccino tradicional, que não há acréscimos de chocolate. Experimentei. O gosto é do meu Frappé de Café do Mc Café com um toque ainda mais doce e quente... Uma delícia!
Enfim, hoje eu estava loucamente pronta para ir até o Starbucks mais próximo - que no meu caso não é fácil pois Osasco não deve ter gente cool o suficiente para implantarem uma filial da Starbucks aqui... - e tomar um capuccino, conversar, falar nada até tarde da noite e voltar para casa saciada... Só me faltou uma oportunidade, um convite, um carro e uma boa vontade ainda maior do que a minha VONTADE. Será que farei parte do exército cult e cool do Starbucks?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Michael, Michael, Michael...

Eu sei que esse é o assunto mais falado da última semana e que possivelmente muitos de vocês já estão saturados dele, mas nesse período eu fiquei cada dia mais interessada por Michael Jackson. Não por sua morte, não pela forma como morreu, como será divido seus bens ou quem sabe onde é que ele será enterrado, mas com sua música, sua carreira, sua vida. E sua vida mesmo - não se ele abusou sexualmente de alguma criança, ou se tem acumulado um montante de 500 milhões em dívida... Mas com Michael. Assisti o documentário chamado "Vivendo com Michael Jackson" (Living with Michael Jackson) essa semana - que várias e várias emissoras passaram repetidas vezes e admito que nunca tinha visto - eu nem me interessava tanto por Michael, e sempre achei que era um coitado que sofria com tanto assédio e que estava quase falido.
Fiquei abismada com o documentário. Minha mãe sofreu muito com a morte de Michael, afinal ele fez parte de sua infância e adolescência, mas Michael pra mim foi sempre Thriller, We are the world, Heal The World e... só. É uma pena ter realmente conhecido Michael Jackson apenas agora que morreu - assim como outros milhões e milhões de pessoas, pois agora o cd de Michael e Jackson Five estão vendendo mais do que água! Admito que entrei hoje nas Lojas Americanas e não resisti a voz do pequeno Michael cantando ABC... Comprei o DVD Coletânea!
O documentário, apesar de todo sensacionalismo que o repórter de quinta categoria - com toda sinceridade - tenta fazer sobre a figura de Michael Jackson, deixa claro que perdemos uma criança grande, um incrível pai e um ótimo filho. Fiquei realmente sentida por não tê-lo conhecido antes.
Michael admite ao repórter seu grande amor por Peter Pan - a criança que nunca cresceu - e lembrou-me o meu amor imenso por esse conto de J. M. Barrie e a esse fenomenal desejo que TODOS temos da infância eterna - alguns mais que outros, mas no fundo todos nós já desejamos persistir para sempre jovens.
Por mais besta que essa idéia possa parecer e por mais que ela já tenha tido uma enorme repercussão com Elvis, terei que admitir que após ver tamanho sofrimento de Michael com relação a mídia no documentário, onde ele não consegue nem mesmo passear com seus filhos no zoológico, eu chego acreditar que sua morte repentina é uma fraude e fruto da necessidade de querer viver - viver mesmo, aproveitar todo seu dinheiro (que após anunciada a sua morte deve ter triplicado), curtir seus filhos, seus bens, a homenagem e o enorme reconhecimento de seus fãs e... Sua eterna infância. Se eu fosse Michael, faria isso. Enfim, precisava prestar também a minha homenagem a esse pequeno, porque por mais incrível que pareça estou sentindo um estranho vazio.
Que descanse em paz na Terra do Nunca - ou, se estiver vivo, em seu rancho Neverland.



"Há um lugar em seu coração
E eu sei que ele é o
amor
Esse lugar pode ser o mais brilhante amanhã
E se você realmente tentar,
Você irá descobrir que não precisa chorar...
Nesse lugar você irá sentir que não há mágoa ou tristeza."

(Heal The World - Michael Jackson)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Insuficiência

No filme Beleza Americana (um dos meus favoritos!), o personagem Ricky Fitts (interpretado por Wes Bentley) captura com sua câmera a beleza que está espalhada pelo mundo e que nem sempre nos damos conta - a beleza em cada movimento, em cada frase dita, em cada ação feita, em cada som, em cada objeto e em cada ser... Todos nós temos um lado Ricky Fitts, espero que todos vocês já tenham sentido aquela MARAVILHOSA sensação de insuficiência que é descrita por Ricky no filme: "Há tanta beleza no mundo que, as vezes, sinto que não vou agüentar... Meu coração parece que vai desmoronar."


...Hoje, porém, meu lado Ricky se foi. Me senti muito maior que esse mundo (e acreditem, não há prepotência nenhuma nessa frase), meu coração pareceu muito grande e esse mundo muito... Vazio.

  • MSN:

Andressa Serena diz:
Tem horas que meu coração fica tão grande para um mundo tão pequeno que parece que vou morrer.
Paullie diz:
Oh, não fique assim meu anjo.
Andressa Serena diz:
Sério.
Paullie diz:
É o que dá ter um coração tão bom.

P,s. Um beijo para o Paulo e para o Gabriel, que sempre foram e ainda são amigos maravilhosos;

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tsc, tsc, tsc.

Peguei-me na semana passada sendo apresentada a um vídeo mágico do Nightboys no YouTube. Aposto que sabem como é isso, aliás eu acho o máximo essa VELOCIDADE DA INFORMAÇÃO - em todos os sentidos! Vem um amigo, na janela do seu msn e te passa um determinado vídeo em conjunto com um ''Olha isso!'' e uma sequencia de risadas escandalosissímas!
Para quem não viu, vale muito a pena ver. É um grupo irreverente de garotos que resolveram dançar ''When I Grow Up'', das PussyCat Dolls na rua. Pois bem, eles são magníficos. Óbviamente o vídeo ficou engraçadíssimo e tenho que admitir que eles dançam muito bem - para quem conhece o clipe das Pussycat's, vai reparar que a coreografia é IDÊNTICA ao clipe original. Eu achei divertidíssimo e fiz questão de deixar o meu comentário.

Óbviamente uma grande parte dos comentários do vídeo são críticas de homens relacionadas ao comportamento um tanto quanto feminino dos integrantes do grupo - associando o vídeo ao homossexualismo. Há sim a possibilidade dos membros serem homossexuais, mas e daí?
Porém, o que me chamou mais atenção foram os comentários de alguns indíviduos incomodados com a associação do vídeo a comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgêneros) dizendo com essas palavras:



  • "Os gays não se respeitam (detalhe: sou assumido). Que lixo. É por essas e outra coisas que o meio gay está queimado!"

  • ''Bichas queimando o filme da comunidade GAY. Pessoas pelo amor de Deus, a comunidade GAY não é só este tipo de mutante do 'clip'!''

  • ''É por causa dessas bichas podres que gostam de se aparecer que os homossexuais sofrem preconceito!''


Esses comentários me incomodaram. Óbviamente os comentários criticando as "estrelas" do vídeo também me incomodaram, mas não me surpreenderam - porque essa é a nossa sociedade: conservadora, hipócrita e preconceituosa. Mas ler comentários de integrantes da comunidade gay com frases preoconceituosas, é de me deixar pasma. Sinceramente. Fiquei me perguntando se existe algum tipo de "Manual do Gay" - o qual esses pobres dançarinos covers esqueceram-se de ler, supondo, óbviamente que eles realmente sejam gays. E se já não bastasse uma sociedade toda cheia de rótulos e arquétipos, os próprios integrantes de uma comunidade excluem determinados sujeitos por... Serem eles mesmos - acredito que um dos princípios da luta da comunidade GLBT. Contraditório, não?




quarta-feira, 17 de junho de 2009

Prólogo

Eu sinceramente espero que meu namorado não fique bravo pela alteração do blog. Ele tinha me presenteado com um blog magnífico (http://www.minhalaegoria.blogspot.com/), mas já era de se esperar que eu não ficasse preso nele por muito tempo (é só procurar meu ilustre nome no Google e poderão esbanjar-se com minhas coleções de blogs, bligs, flogs e fotologs abandonados). Na verdade, eu até gosto dessa minha mania de mudar, mas agora chega. Já fiz até mesmo um blog dessa vez com meu nome como url para tentar me prender aqui.

Estava lendo meus outros blogs, meus posts esquecidos e os comentários... Gostei tanto! São tão EU, por mais nova e diferente que era quando postei tudo aquilo, não consigo NÃO me reconhecer naquelas postagens - por mais toscas que algumas delas possam parecer! Sou eu!

As vezes eu tenho essa mania louca de querer escrever. Algumas pessoas preferem falar no telefone, desenhar, pintar, dançar, xingar... Eu vivo tendo súbitos pensamentos que me orgulho - ou não - e que tenho a necessidade de deixá-los registrados, porque sei que gostaria de retomá-los mais adiante - ou quem sabe de um dia mostrar aos meus filhos os textos que fiz, as idéias e teorias que criei ou as bobagens que pensava...

Quando gosto de alguém, gosto de fuçar em sua vida virtual. Gosto de tentar me conectar em seus pensamentos e saber de tudo que gosta e que não gosta, tudo! Olho blogs, fotologs e orkut. Fuço, já fucei e já bisbilhotei muito. Não acho isso feio, muito pelo contrário... Embora a idéia de ler a mente das pessoas me dê medo, ler suas idéias SELECIONADAS e publicadas de alguma forma me parece uma experiência fascinante!

Tenho uma forma geralmente estranha de me expressar virtualmente - e as vezes até pessoalmente! Para quem acompanhou meus antigos blogs é notável que crio, das situações de minha vida, histórias e narrativas disfarçadas com algo que me aborreceu, me indignou, me chatou, me animou, me emocionou, me alegrou... Não sou clara, mas muitas vezes sou franca. Muitas vezes não quero ser identificada, mas quero que a pessoa se identifique dentro da situação, se reconheça e/ou seja empática. Óbviamente que essa forma nada fácil de me expressar e de ser interpretada pode levar a crer que TUDO que eu escreva seja uma análise de fatos que aconteceram em minha vida, quando na realidade muitas vezes estou escrevendo por escrever apenas. Nada mais.

  • Para quem tiver interesse e/ou curiosidade em verificar minha PEQUENA lista de ex-blogs (os que eu lembro, claro!)...


http://myrisk.blogspot.com/
http://artecliche.blogspot.com/ (Acredito que seja meu favorito!)
http://www.thewandercat.blogspot.com/ (Esse eu já nem lembrava mais!)
http://suponha.blogspot.com/
http://femininefragrance.blogspot.com/
http://minhaalegoria.blogspot.com/

P,s. Não reparem os possíveis erros de concordância ou gramática nas publicações dos meus antigos blogs, como: "As respostas obtidas não se batiam com as alternativas expostas...".